domingo, 18 de abril de 2010

Mãe.


Mãe.


Quantas vezes no silencio dos meus dias
Clamei por você.
Quantas vezes no vazio do meu peito
Esperei por um carinho seu.
Foram tantos os momentos Mãe
Em que só queria você.
E no despertar das manhãs à espera de um beijo seu.
Clamei dias e noites.
Clamei no escurecer da noite.
Esperei durante todo o dia.
E assim continuei esperando
Enquanto toda a minha infância passava.
Mais você me negou o seu mais precioso amor.
Hoje trinta anos se passou e trago de você poucas lembranças,
E no meu peito bate a esperança de um dia ver que você aprendeu a me amar.
Porque dói muito não ter o seu amor.
Mãe e mesmo que o tempo continue a passar eu ei de lhe esperar,
porque mesmo que não aprendas a me amar 
você sempre será a  mãe que me gerou! 
E no seu ventre em um certo tempo sei que me amou!

Michele A.Martins Cruzeiro-SP

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